segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Só nele minha alma com receio e pudor imagina a carne e o sêmem.

“Em estado de extrema fluidez vive meu amor em mim,
 não é um corpo sólido e polido,entra-me pelos olhos, molha-me,é liquido!

 Rapsódia de um agosto de centenas de anos atrás.
 Força insatisfeita e inquieta como os versos contidos na lata do poeta.

 Um ser não sendo em seu complexo exílio do lado de dentro.
 É “só” mim, não eu, nem tu, nem ele.

 Insiste num horizonte longe daqui, darma azul que canto,
 encanto gregoriano de si.

 Confissão que ajeito num platô.
 Salada grega com confeitos de tâmaras, ameixas, cerejas, manjericão, azeite, limão! “

Nenhum comentário:

Postar um comentário