domingo, 25 de outubro de 2009

sábado, 24 de outubro de 2009

O amor e os quatro elementos [Ápice do elementar?!]

"...Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido..."(Coríntios 13)

"Confesso-me uma subjugada pelo “encantar” desse sentimento mais antigo que o pão de trigo.Gosto de todos os amores. Amores tortos, menos os amorfos. Gosto de amores de cumeeira, amores com fresta na telha, amores sem eira nem beira. Gosto de amores baratos, amores de fato, amores de olfato, amores de retrato. Gosto de amores de estio, amores sazonais, amores fatais , passionais. Gosto de amores que cantam, de amores que riem, de amores que dançam; só não gosto de amores que cansam.

Gosto mesmo é do amor que ama, amor que emana e nunca se engana. Gosto do amor que é cachaça, mas detesto o amor pirraça. Gosto do amor "Remo daqui”,do amor “Salva dali" . Gosto do amor que ameaça, mas é incapaz de cumprir . Gosto do amor jazz, forró, foxtrot, amor bolero, amor tango, bossa nova e rock. Gosto do amor que vira verso, mas não gosto do amor que é reverso... não gosto do amor contrário, solitário... não gosto, não gosto, não gosto!

Gosto de amor cheio e redondo. Gosto de amor travesseiro de penas de ganso... até de amor manso... só não gosto de amor manco. Gosto de amor grupiê, amor luthier, gosto de amor que é capaz de tocar um stradivarius. Gosto de amor safadinho e danado, só não gosto de amor fora de esquadro. Gosto de amor que perdoa o “ser” amado, mas não gosto de amor pretensão e desleixado.

Gosto mesmo é: de amor amado, apreendido, consumido e engolido. De amor “EROS” que quando bem vivido não importa o caminho percorrido, Ele, “PHILOS” tenaz empreendedor sempre pronto, abraça o antigo amor desgastado pela dor, pela displicência do “des-(amor)”

Gosto do amor “QUATRO” elementos, elementares que são: amor fogo, amor água, amor terra, amor ar...impossível separar. Gosto do amor na totalidade da sua natureza como tal, quarteto talvez, mas no ato de amar não perde a essência de seu par. Amor hermafrodita que pra haver sexo tem que se pensar como uma minhoca perdida sem saber onde o rabo, a boca , onde começa e se acaba. Amor andrógino, livre, mas nem tão solto nas entrelinhas de amar... Quem sou eu, ele... Que me há!?

O gostar desses amores não impede a busca da “quintessência“do amar.O amor que depois de viver tudo isso se transmuda em “ÁGAPE”,se junta à conjunção estelar em sua forma de amar. O“5º”elemento,extrato levado ao máximo do apuramento.5ºELEMENTO? A essência,a alma de quem sabe amar."